Dias de festa, de arraiais, de comer sardinha assada e caldo verde, diria a boa gente lisboeta, tradição antiga nesta cidade antiga.
Pequenas festas se fazem em todo e qualquer bairro lisboeta, animado por musicas populares e os típicos bailes.
Dias de festa diriam eles.
Não consigo entrar neste espírito festivo,não posso dançar sem ter par de dança, posso divertir-me mas não consigo.
Os casais dançam alegremente pela noite fora.
Tenho vontade de me juntar a esta festa,ouço a musica tentando assimilar o ritmo, observo atentamente os pares de dança, na esperança que um dia seja eu o observado, passos formando um quadrado, numa dança circular, passos rápidos acompanhando o ritmo.
Música africana, Kizomba para ser mais exacto, é intercalada no meio de tanta musica portuguesa.
Nesta sim tenho pena de não me puder juntar.
Dança mais lenta e cooperativa,ritmo quente e sensual, 2 corpos balançam em unissuno, dança baseada na união perfeita dos pares de dança, acompanhando os graves da musica, tudo tao sincronizado.
E pronto, 3 dias depois de ter começado, tudo chega ao fim, nao fazendo diferença, afinal nada mudou, continuo com estava, volto á mesma rotina, permaneço igual.
Eu bem tento mas uma vez mais...
Nao consigo...
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