01 julho 2010

John&Kate IV

O último dia de férias chegou finalmente, acordaram tristes por estar a acabar uma maravilhosa semana, mas ao olharem um para o outro decidiram, em silencio, que o iriam aproveitar da melhor maneira.
Dirigiram-se á casa de banho, e uma vez mais partilharam um quente e relaxante banho, Kate fechou as cortinas e acendeu as velas enquanto John procurava uma musica relaxante no seu monte de cd's.
Nesse monte constavam vários géneros musicais, Jazz, RnB, Rock, Soul e Instrumentais, John achou que para o momento, um Soul seria o adequado, como tal pôs One of the Brightest Stars de James Blunt, foi ao frigorífico buscar champanhe e duas taças e juntou-se a Kate.
Ambos gostavam da música e queriam aproveitar o momento, John sentou-se na banheira e tomou Kate nos seus braços, beijaram-se, trocaram palavras de apreço, kate agradeceu, uma vez mais, por John a ter levado a tão maravilhoso lugar, estava a adorar tudo aquilo, a praia, o sol, as caminhadas, tudo.
O resto da noite foi de plena luxuria e prazer, uma noite inesquecível...

No dia a seguir voltaram para casa, para o stress da cidade, a confusão do tráfego, foi como um choque para eles, as férias pareciam ter apagado por completo a sua memória dos anos na cidade, cumpriram a sua função, afastaram os seus pensamentos daquele local.
O mês seguinte ás ferias passou a correr, nem deram por ele, viram-se obrigados a trabalhar normalmente e pelo tempo que passaram fora, John andava stressado e sempre a correr de um lado para o outro, o mesmo se passava com Kate.
Na manha de dia 22 de Novembro Kate acordou mal disposta, tinha tonturas, sentia-se enjoada, levantou-se a correr e foi directa á casa de banho, John, que já se tinha levantado ficou admirado quando a ouviu, e foi logo ao seu encontro.
Kate estava pálida, tinha umas olheiras enormes e transpirava imenso.
John pegou-lhe ao colo, sentou-a na cama e foi buscar o roupão, agarrou nos documentos e voltou a pegar em Kate.
Dirigiu-se o mais rápido possível para o hospital mais próximo, temeu que o vírus que a tinha atacado nas férias tivesse encubado e evoluído assim que tivessem chegado á cidade.
Levou-a ás urgências, onde foram atendidos de imediato, coisa rara por aquelas paragens.
John esperou impacientemente na sala de espera, andava ás voltas, entrava e saia dos corredores, já tinha sido avisado pelas enfermeiras que se acalma-se ou iriam ter que chamar o segurança, mas John não conseguia evitar tanta preocupação, afinal tratava-se da sua mulher, da mulher da sua vida.
Passada uma hora, o médico que tinha tomado conta do caso dirigiu-se a John e acalmou-o.
Kate não tinha nenhum vírus.
"Acalme-se, não há razões para se preocupar, devia estar contente". disse o Dr. Martins
"Contente? Está a gozar comigo não está? Isto é alguma brincadeira de mau gosto?"- John estava a perder a calma, qualidade que tanto o caracterizava, mas numa situação daquelas era impossível.
"Não, não estou a brincar, deixe-me explicar"
"Acho bem que se explique, e explique rápido porque to a ficar farto desta espera"
"Compreendo."- Apesar da maneira como John lhe respondia, o Dr, Martins era um homem com muitos anos de serviço, já lhe tinham passado pelas mão muitos casos, alguns com desfechos felizes, outros, infelizmente menos felizes.
"John, o que lhe quis dizer é que, Kate não está doente, está na realidade de esperanças"
"Kate está grávida???" John estava chocado, depois de tantos anos a tentar, agora que não pensavam mais no assunto, o tão desejado bebé estava finalmente a caminho.
"Sim, kate está grávida, parabéns"
"eu... eu..."- começou a chorar, não tinha palavras para descrever tamanha felicidade, olhou para o médico, e abraçou-o
"Como vê tinha razão quando disse que não precisava de se preocupar"- Sabia a felicidade que John sentia, apesar de não ter sabido antes que á muito tempo que tentavam ter filhos.
"Vá ter com ela, ela está estabilizada, demos-lhe soro para que não vomite tudo o que ingerir, ficará bem"
"Obrigado doutor, muito obrigado."
"Vá, felicidades para os 3"

John correu o mais que podia para ir ao encontro da mulher, quando la chegou kate estava radiante, também ela chorava, de alegria obviamente.
"Olá mor, como estás?"- perguntou John, abraçando a mulher e sentou-se a seu lado.
"Estou bem melhor agora, desculpa se te assustei"
"Não sejas tontinha, não estavas bem, não consegues controlar tudo"
"Vais dar um excelente pai sabias?"
"E tu uma grande mãe, tenho a certeza, já se sabe se é menino ou menina?"
"Não deu para ver, o malandreco estava sentado, não deu para os médicos verem"
"Não faz mal, qualquer que seja o sexo será bem vindo"
Kate estava cansada, olhou para John e pediu-lhe para que este fechasse as cortinas, assim o fez e depois deitou-se a seu lado,Kate dormiu algumas horas, e quando acordou, John estava á porta do quarto ao telemóvel.
Estava a avisar o chefe que hoje não ia trabalhar, porque tinha Kate no hospital e queria estar junto desta, não referindo o motivo.
A enfermeira entrou no quarto para verificar se Kate estava bem, John perguntou-lhe quanto tempo ela tinha de ali ficar, a enfermeira leu a ficha de Kate e disse-lhe que, se ate ao final do dia Kate estivesse estável poderia sair nesse mesmo dia, caso contrario seria melhor passar ali alguns dias a receber soro para não desidratar, nem passar fome.
John concordou e foi deitar-se de novo ao lado da mulher.
"Posso?"- perguntou John, referindo-se á barriga de Kate
"Claro que sim, nem devias pergunta"
John acariciou, ao de leve, a barriga de Kate, achava fascinante como um ser pode carregar outro ser dentro de si, era algo que dava que pensar, como é que a mulher carregava e alimentava dentro de si uma criança, um ser humano.
Deteve-se alguns momentos, na esperança de sentir algo, mas sabia que era impossível, afinal a gravidez não estava assim tão avançada, mal se notava a saliência no corpo de Kate.
Passaram o resto do dia a planear onde seria o quarto do bebe, a escolher nomes, se fosse menina seria Diana, se fosse menino seria Ricardo.
Estavam tão felizes, que pensavam em comprar já tudo assim que Kate saísse do hospital.
Já passava da hora de almoço quando o médico veio ver como tudo estava a correr, pediu a John que saísse, iriam fazer mais alguns testes para terem a certeza que Kate não ficara com uma desidratação grave.
John aproveitou e foi comer alguma coisa, não comia nada desde a noite anterior e sinceramente não tinha fome nenhuma, estava demasiado radiante, mas Kate insistira.
30 minutos passaram quando Kate regressou ao seu quarto, estava tudo bem, poderia regressar a casa, aconselharam-na a repousar pelo menos um dia.
John já se encontrava no quarto quando Kate entrou e ficou feliz por esta estar bem e puder ir para casa.
Kate tinha vindo de pijama e roupão e foi assim que saiu, mas desta vez pelo seu próprio pé e mais feliz que nunca.
Já em casa, partilharam a banheira, era o que mais queriam naquele momento, um longo e demorado banho.

4 comentários:

  1. que amorosos :)
    espero que seja uma menina (tenho pancada pelos vestidinhos :p)
    e adoro o nome Diana para menina ;)

    ansiosa por saber o desenrolar da gravidez :p
    já sabes, depressinhaaa !

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  2. To a fazer a 5ª parte a ver se a ponho ainda hoje ;)
    Se conseguir vai sr mesmo depressinha.
    Vamos ver o que acontece...

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  3. epah podia ser gemeos ou tri-gemeos xD xD ta fixe sim sr. !!continua ;)

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  4. e a part 5 vai ja ser lançada, hoje tou uma maquina

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