25 setembro 2010

Caminho sozinho.
Numa estrada de terra.
Iluminada.
Por espaçados candeeiros.
No meio da floresta.
Nada se vê.
Só a natureza.
No seu total esplendedor.

Para meu espanto.
Á minha passagem.
As luzes.
Outrora acesas.
Apagam-se.
Deixando-me no escuro.

Á medida que caminho.
Olho para trás.

E.
Ao entrar no espectro.
Do próximo candeeiro.
O que se tinha apagado, acende.
Parece maldição.
Talvez o seja.

Mas isso não me impede de continuar.
Estou no caminho certo.
Apesar das dificuldades.

Finalmente vejo o fim do caminho.
Acabou a minha jornada obscura.
Cheguei á luz que me levou a entrar naquele local.
Uma luz intensa.
Interessante.
Considerei-a eu.
Quando lá cheguei.
Afinal tinha valido a pena.

No final daquele caminho.
Uma fabulosa vista.
Estava no cimo de uma encosta.
Olhando o mar.
Sob o céu estrelado.

Sentei-me.
Absorvi o aroma primaveril.
E fiquei ali.
Sozinho.
Olhando a natureza.

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