Olhava aquela luz como quem olha o por do sol.
A luz do candeeiro do parque.
Onde insistia em permanecer.
Apesar da chuva que caía.
Sem se importar com isso.
Permanecia imóvel.
Em pé.
Nada a fazia mexer-se.
Mas também nada mais havia.
Estava sozinha.
Sem ninguém á volta.
Apenas ela e aquela luz.
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