06 outubro 2010



Tão frágil.
Tão delicada.
Balança ao sabor do vento.
Pende naquela árvore.
A vida passa por baixo de si.
As pessoas falam.
Passeiam.
Brincam.
Gritam.
Correm.
Andam.
Sentam-se, no banco por baixo de si.

Nada disso a incomoda.
Parece alheia.
Apenas se interessa em acrescentar resistência á sua casa.

Ao seu lar.
Garantir que nada sai do sitio.
Que está bem presa.
Aquela rede que tanto trabalho lhe deu a construir.

Recorrendo a materiais naturais.
Habilidosa tecedeira.

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