03 novembro 2010

O que preciso fazer para que acredites em mim?
Que preciso dizer para que vejas que realmente mudei?
Que preciso mostrar para veres que aprendi algo com tudo o que passámos?

A boca muitas vezes diz palavras sem sentido, mas os olhos não mentem. São o espelho da alma. E a minha é um livro aberto para ti. Sabes lê-la, interpretas cada sinal, cada olhar que te lanço, adivinhas o que quero sem que tenha de to dizer.
Deixaste de conseguir ler a minha mente, não a fechei. Ou fechei?
Afastaste-te de mim. Ou estarei enganado?

Mesmo que não acredites nas minhas palavras vou dizer-tas.

Preciso de ti. És tu que estás no meu pensamento, é contigo que sonho.
É o teu perfume que cheiro, são os teus cabelos que dançam ao sabor da brisa, é a tua pele que quero tocar, é o teu corpo que quero abraçar, é a tua voz que quero ouvir, as palavras carinhosas que outrora entoavam no meu quarto tão harmoniosamente projectadas.
Quero puder olhar para ti e ver que estás ali completa, sentir o teu batimento cardíaco acelerar a cada toque da minha mão na tua face. Adoro quando fechas os olhos e inclinas a cabeça quando te beijo o pescoço. Sentir a tu apele arrepiar debaixo dos meus lábios. Sentir o calor e suavidade do teu peito, pousar a cabeça e descansar, fechar os olhos e sonhar. Ver-te adormecer nos meus braços, em paz.

Acredita nestas palavras, não é a minha boca que as diz, é o meu coração.
Não me deixes assim.
Regressa para mim.

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