10 novembro 2010

Quando te avistei não foram só os meus lábios que sorriram, também o meu coração o fez.
Avistei os teus olhos carinhosos fixos nos meus. Vi neles o que sentes por mim. O agradecimento silencioso por ter esperado por ti apesar das horas.
Mas depois de tantas horas á tua espera, e de um copo de vinho para amenizar as mesmas, finalmente consegui o que queria, a tua companhia.
Embora adormecida dás mais nesse estado que algumas pessoas acordadas, dás segurança, calor, felicidade por saber que dormes descansada nos meus braços, entre muitas outras coisas.
A espera compensou, ver-te dormir é suficiente. Nada mais peço, explicações são desnecessárias, palavras escusadas.
A meio da noite mudaste de posição, aconcheguei os lençóis á tua volta, e deixei-me ficar.
De olhos bem abertos via os teus selados sem esforço. Nada mais conseguia ver, as luzes apagadas não o permitiam, só a tua face era visível. Em tão serrada escuridão o teu rosto brilhava. 


Seguimento de Palavra a Palavra

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