Entrei em casa e nada se ouvia. A escuridão era imensa mas não acendi luzes nenhumas. Desloquei-me até ao quarto que partilhávamos. Assim que abri a porta perdi o meu coração. Caiu-me das mãos, saio-me completamente do corpo. O que via diante os meus olhos era devastador. Estavam dois corpos na nossa cama. Não deram conta da minha presença. Não te incomodei. Para quê? Estavas entretida. Voltei a pegar no casaco que deixara pendurado na cadeira da cozinha, e saí. Deixei as chaves em cima da mesa. Não preciso mais delas, esta casa não me pertence mais. Ofereço-ta com tudo o que lá dentro tens, as minhas roupas, os meus pertences. No chão, á entrada, o anel que trocáramos no mês anterior pendia agora, com o interior vazio, outrora preenchido pelo meu dedo. Foste rápida a romper com todas as promessas que fizeste. Parabéns, conseguiste fazer num mês o que nunca farei. Congratulo-te pela ousadia. Felicito-te pelo ludíbrio. Condeno-te o coração. Amaldiçoou-te a alma. Parti. De mim nada mais terás, não mais me verás. Adeus!
simplesmente ADOREI! :D
ResponderEliminarporque? :$
ResponderEliminarporque está perfeitamente escrito, perfeitamente imaginado, e eu estou perfeitamente a odiar a gaja :b
ResponderEliminarTanta perfeição :$
ResponderEliminarEscrevia agora mesmo, fiz como me ensinaste, olhei para imagem e deixei as palavras fluírem ;)
É bom saber que fui útil em alguma coisa ;)
ResponderEliminarEspero que um dia possa ter o privilégio de te ensinar mais alguma coisa.
Só tenho pena que este texto seja baseado em tantos factos verídicos. Talvez um dia possas escrever sobre outra coisa...
Apesar de tudo, um excelente texto. Estás de parabéns.
Beijos.
Sim, aprendi muito contigo. O bom e o mau!
ResponderEliminarAo que parece não podia ficar só pelo bom...
Foi o destino que me fez ser a pessoa que te ensina a preparares-te para o futuro.
ResponderEliminarA vida nem sempre é bonita, descobrimos isso, juntos.
Talvez um dia, voltemos a descobrir coisas, juntos.