02 janeiro 2011

...rapidez de um olhar...

Porque razão me negas se não me conheces? Porque insistes em não me deixar aproximar de ti? Quem és tu para decidir o que é certo e errado? Pões-me á parte pela rapidez de um olhar. Se não me observaste como podes dizer que já viste tudo? Não entendo essa decisão tão imatura e sem nexo. Não é suposto conhecer primeiro antes de tomar falsos juízos? Como me podes caracterizar se o teu olhar foi breve e distraído?
Queria conhecer-te mas graças ao teu breve juízo não posso. Graças ao preconceito que reside em ti.


Participação em: Fábrica de letras

8 comentários:

  1. Olá David
    Pois, o preconceito é isso mesmo, um juízo rápido e pré-feito sobre o outro. Somos muito rápidos a fazê-lo.É mais difícil quando o sofremos.

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  2. obrigado por ler e comentar.
    Pois, posso dizer-lhe que nunca o fiz. Não julgo ninguém pela aparência, disponho-me a conhecer, se agradar aprofundo o conhecimento, se não agradar pronto, mas não julgo ninguém, pelo aspecto.

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  3. Infelizmente é tão fácil formularmos uma opinião na nossa cabeça só baseada no que vemos ou ouvimos acerca de alguém... Mesmo que nas nossas acções não o deixemos transparecer, muitas vezes a ideia está na nossa cabeça. É necessário domá-la e ultrapassá-la...

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  4. Obrigado por ler e comentar B
    Sim, infelizmente é algo que nos é "natural". Nasce connosco, agora temos o dever de a domar de forma a não magoar o outro só pela aparência que tem. Até porque regra geral é boa pessoa depois de bem entendida.

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  5. Eu acho que o preconceito é natural e não necessariamente mau (também os há), mas, como diz a B, é mesmo necessário domar esse instinto primário e ultrapassá-lo.

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  6. Incisivo!
    O instinto faz parte do nosso lado animal e para o domar e ultrapassar é também preciso que sejamos racionais... existem muitas pessoas que não o sabem ser... infelizmente, não é? :)

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  7. Exactamente. Infelizmente á muita gente que nem faz o esforço.
    Mas que se pode fazer?
    Nada.
    Obrigado por ler e comentar ;)

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  8. David, disseste de forma clara e objetiva como o preconceito ocorre num segundo, da forma mais banal que se pode pensar!

    Parabéns pela belíssima participação!

    Abraços renovados!

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