Oh doce pedaço pecaminoso que pairas á minha frente. Não era suposto navegares tanto tempo em frente dos meus olhos. Estejam eles abertos ou fechados continuas lá. Mexes-te lenta e provocadoramente. A apenas alguns centímetros de mim. Quase que te consigo sentir por entre o ar que nos separa. Sou apenas humano, oh fruto proibido.
Sinto-te o cheiro apesar do ambiente carregado. Ouço-te os passos apesar do ruído que nos rodeia.
Ousas quebras a fronteira que nos separa do delito. Tocas-me descaradamente. Sinto voracidade a percorrer o meu corpo. Como ousas despertar tantos sentimentos nefastos no âmago do meu ser?
Acarretarás com as consequências meu doce e delicioso pecado.
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