Olhava a sua volta e a agonia invadia-lhe os sentidos. Só ouvia palavras ditas ao acaso, desprovidas daquele carinho especial, daquela coisa a que chamam sentimento. Ouvia gritos espalhados pelo ar, discussões acesas de agora outrora casais. Ouvia o desagrado de uma qualquer dona de casa pelo degredo a que o seu marido se transformou. Pela desarumação presente no seu outrora lar.
Ele, apesar de tudo passava impune a todo esse cenário. Sentia-se diferente. Pensava diferente. Não gritava, não vivia com desarrumação, não dizia nada por dizer. Ele era simplesmente diferente.
Mas que diferença que residia nele tão boa. É da diferença que se vêem as verdadeiras pessoas e infelizmente cada vez vemos mais reproduções, imitações de formas de falar, de agir, de pensar e nem me atrevo a dizer sentir porque isso nem sabem o que é. Gostei mesmo. Um Abraço
ResponderEliminarMuito interessante, e na vida, é assim, existem pessoas que passam por ela, e não se fazem pertubar
ResponderEliminarAbraços, deste outro lado do Atlantico
Às vezes é bom ser diferente.
ResponderEliminarUm beijinho