28 junho 2013

...o medo.


Aquela brecha na porta permitia que o subtil raio de luz se abatesse sobre nós. Dois corpos deitados na suposta escuridão. Olhavas-me nos olhos. Eu, pelo contrário fechei os olhos enquanto falavas. Não, não ia adormecer. Ouvia-te e bem e mesmo sabendo que querias que olhasse para ti não consegui fazê-lo. Não por não querer ou por não acreditar nas tuas palavras. Simplesmente não quero que vejas nos meus olhos a dor que ainda habita meu coração. O medo, acima de tudo não quero que vejas o medo.

1 comentário:

+ histórias