01 julho 2010

John&Kate V

Mais um mês passou, Kate estava boa de saúde, agora sim, já se notava a barriguinha sexy de grávida, ainda era muito subtil, só os mais atentos notavam.
Decidiram não contar a ninguém, por muito que lhes custasse guardarem aquele agradável segredo para eles, mas acharam que seria o melhor, devido aos problemas que tinham tido decidiram guardar-se.
Estavam agora a 1 dia da véspera de natal, nevava la fora, a lareira estava acesa, o ambiente dentro de casa era o oposto do exterior, la fora fazia um frio árctico, as pessoas que se viam obrigadas a sair de casa estavam agora totalmente arrependidas de o ter feito, la dentro um só a luz do fogo iluminava a sala, e se este não cumprisse o seu dever, o caloroso abraço em que John prendia Kate seria suficiente para aquecer ambos os corpos.
John adorava acariciar a barriga de Kate, e parecia tão natural que já nem dava por isso, quando se apercebia já o estava a fazer de novo. Kate adorava que John o fizesse, afinal era um momento de intimidade, estavam juntos.
Tencionavam passar o Natal sozinhos, fariam os 2 a árvore de natal, enfeitariam a casa sozinhos, estariam aconchegados no sofá em frente á televisão quando tocasse as 12 badaladas e fosse altura de abrir os presentes.
Eram seis, um deles eram enormes, na sala só faltava a árvore, a musica já passava, silent night era o maior êxito.
Nessa noite não foram para o quarto, decidiram dormir ali, no quente e confortável sofá em que se encontravam.
Na véspera de natal, dormiram até tarde e ao levantarem-se dirigiram-se os 2 ao centro comercial para comprar os enfeites para por na árvore que iriam cortar de seguida.
Era magnifica, segundo Kate, com a decoração certa ficaria perfeita.
Passaram o resto da tarde a decorar a árvore, e no final, tal como Kate previra ficára perfeita.
Jantaram á luz das velas, e depois de arrumar tudo foram uma vez mais para o sofá.
À meia noite abriram os presentes, Kate teve direito a um livro sobre gravidez, para que a levasse com tranquilidade, a uma caneca que dizia " Mãe nº 1".
John obteve também um livro, também relacionado com o bebé, este livro dava algumas dicas de como ser pai, era só para ajudar.
O presente maior foi guardado para o fim,era de John para Kate, um cavalete e alguns pincéis e tintas.
Era um dos seus passatempos, mas com o trabalho não tinha tempo para pintar, o que fazia muito bem, podia até ganhar a vida a pintar, era o que John sempre dizia quando Kate vinha cansada do trabalho.
Kate adorara pintar, outrora, mas com tanto trabalho e tanto stress sempre que pegava uma folha de papel e num lápis acabava por fazer algo negativo, algo que não interessava recordar e como tal evitava fazê-lo a todo o custo.
A noite passou, e acabou por se mostrar igual a tantas outras, só com a diferença dos presentes, de resto igual, aconchegados no sofá até altas horas da noite, depois John carregou Kate para a cama e dormiram até á hora de almoço.
Na noite da passagem de ano John tencionava passa-la de maneira diferente, iriam para um chalé de madeira no meio da montanha.
Iriam, daquele sitio conseguir ver o fogo de artificio que a cidade iria lançar, ali, longe da confusão e do transito de ultima hora para la chegar.
Descansados e longe de tudo iriam desfrutar de uma calma noite, uma entrada perfeita no novo ano, uma vez mais, só eles, e com o novo membro ainda por nascer.
Assim seria segundo os planos de John, mas o destino assim não quis
Quando atravessavam as estradas secundárias da montanha para chegar ao destino John avistou uma luz ao longe vindo na sua direcção, mas não lhe deu muita importância, a estrada era de 2 faixas, como tal era perfeitamente normal.
O que John não se apercebeu é que a luz vinha aos ziguezagues, ora estava em contra mao ora estava na direcção certa, John conduzia sempre com precaução, mas ia a pensar em demasiadas coisas ao mesmo tempo, queria que a noite fosse mágica, mas o problema não era ele, o problema estava no outro condutor.
A colisão deu-se frontalmente, John ia sensivelmente a 80km/h, o outro carro a mais de 140km/h, o choque foi brutal ambos os carros foram projectados a centenas de metros do local do acidente.
John e Kate estava inconsciente, os airbags e o cinto cumpriram a sua função, ambos foram accionados, mas o choque destruiu totalmente os dois carros.
Como se encontravam numa estrada secundária ninguém tinha assistido ao acidente.
John recuperou os sentidos passados alguns minutos e o que se recordou logo foi da mulher, ainda atordoado levantou o olhar e pousou-o na mulher, ainda inconsciente.
Em seguida tentou observá-la mas nao tinha forças para tal, tinha as pernas esmagadas entre o volante e o banco, depressa se apercebeu que a única opção era que alguém de fora os viesse ajudar... gritou.. em vão.. não havia ninguém nas redondezas.
Então como que por forças superiores lembrou-se que o telefone estava na mala de Kate a apenas alguns centímetros de si.
Reuniu todas as forças que lhe restavam e chegou á mala, por sorte o telemóvel estava intacto, e tinha rede, marcou 112 e em menos de 1 minuto atenderam, John deu as indicações certas para o local e depois desmaiou de novo.
Quando deu por si estava a ser levado na ambulância, e instintivamente procurou Kate.
"Onde é que ela está?"
"Onde está a minha mulher, quero vê-la, preciso de saber como ela está" .John tentou por tudo levantar-se da maca mas foi detido por quem o estava a tratar.
" Tenha calma, precisa relaxar, está tudo bem com a sua mulher, ela esta na ambulância atrás de nós"
John chorava por não puder fazer nada, sentia-se impotente.
" E o bebé também está bem?"
O enfermeiro não tinha conhecimento de bebé nenhum mas não deu a entender esse facto
" Sim acho que está tudo bem, o meu colega é bastante profissional, de certeza que toma bem do assunto."
John continuava sem acreditar e insistia em ver Kate, mas de momento nada se podia fazer.
Chegaram ao hospital em 10 minutos, John foi levado para os cuidados intensivos, tiraram radiografias, verificaram que tinha algumas costelas partidas, por sorte não tinham perfurado nenhum pulmão, as 2 pernas partidas em vários sítios.
Cirurgia e alguns dias de repouso e a dose certa de medicamentos e ficaria bem.
Já com Kate não era bem assim.
Continuava inconsciente, tinha também algumas costelas partidas, um traumatismo craniano, e umas feridas expostas, mas até agora ainda ninguém sabia da existência da criança dentro de si...

10 comentários:

  1. Fogo, achas bem deixares isso assim? E o resto? Tou ansiosa e tu deixas a história assim? Depois do episódio dramático da anatomia que eu te estive a relatar, tu deixas a história a meio?

    E o bebé? E a Kate? Importas-te de dizer o que vai acontecer a seguir sff? *_*

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  2. tem la calminha, a historia tem que ter suspense, nem sempre podemos ter tudo num episódio...
    Tal como o dragon ball, nao percam o proximo episodio porque nos tmbm nao :P

    São cenas dos proximos capitulos ;)

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  3. concordo com a diana, não é justo deixares uma coisa tão importante suspensa :x

    ainda nos matas do coração!

    estou ansiosaaa, já sabes ;)

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  4. Tá tudo contra o autor é??
    vejam la se nao esperam mais so pelo refilanço :P
    Naa, nao vos deixaria muito tempo á espera, tou a tratar da parte 6 ;)

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  5. Tu não eras capaz de fazer isso ahahah, até porque disseram-me que os teus dedos estão quase a saltar com tanta vontade de escreveres a parte 6 xD

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  6. quem foi que te disse isso? quero descobrir o espião, na minha própria casa, nãããããooooo diz quem é por favor, quero saber quem divulgou tal coisa XD

    filmes á parte, ja estou a escrever sim isto hoje ta a sair tao facilmente que quero aproveitar ;)

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  7. Queres e deves, porque recusar momentos de inspiração é desumano xD eheheh

    Não posso revelar a identidade do espião :x Não sou traidora, desculpa =/

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  8. seria desumano sim...

    Compreendo e respeito a tua decisão, como nao sei quem é vo matar todos os que sabem da existencia desta histotia aqui em casa... muahahaha :P

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  9. Naaaaaaaaaoo, mais mortos hoje naaaaaaaao :|
    Não aguento maiiiiiis, tem piedade de mim, por favor!
    Quem revelou isso não o fez por mal, mas sim porque tem pena de ti, por teres passado o dia a trabalhar!

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