18 outubro 2010

As minhas emoções são ignoradas.
Não sou livre para amar.
Amado...
Só no dia em que as almas se fundirem.

Se do silêncio, as tuas mãos aparecessem e me acarinhassem a cara.
Se do silêncio, o teu olhar me apaziguasse os medos.
Se do silêncio, o teu sorriso me  iluminasse a alma.
Se do silêncio, os teus braços surgissem e me pudessem envolver.
Se do silêncio, as tuas palavras ouvisse e mantivessem o sentimento impune.
Ai silêncio que serias a luz dos meus dias.

E tu, tu permaneces no silêncio.
Por aí continuarás.
Na escuridão da noite.
Não prestando atenção a nada nem a ninguém.
Não paras, não escutas, não olhas.
Não sentes!

Se do silêncio...

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