15 outubro 2010

Que se passa contigo?
Que se passa comigo?
Connosco?

Fiz-te algum mal?
Foi algo que disse?
Não entendo.
Quero resolver o que quer que tenha sido.
Mas preciso da tua ajuda.
Diz-me o que se passou.
O que se passa.
Não me digas que não é nada.
Sei que algo te incomoda.
Só não sei o quê.
Sinto-te longe.
Afastaste-te.
Já não queres estar comigo?
Continuo a querer-te.
Já não te queres aconchegar a mim?
Quero aconchegar-te.
Já não me amas?
Eu amo-te.

Que sentes quando me olhas nos olhos?

A distância magoa-me. Muito.
Diz-me o que se passa.
Imploro-te.
Não te afastes de mim.
Suplico-te.

Deixaste-me viciado em ti.
Viciado no teu carinho.
Viciado nas tuas palavras.
Viciado nos teus gestos.
Na tua maneira de ser.
Na tua maneira de agir.
Comigo e com os outros.
Viciado no teu sorriso.
No teu riso sentido.
Nas gargalhadas que trocávamos.
Preciso voltar a esses tempos.

Quero olhar-te nos olhos.
Sentir o brilho que tanto gosto.
Quero puder tocar-te na face.
Sentir a sua suavidade.
Quero encostar a cara no teu pescoço.
Sentir o suave aroma.
Quero tocar os teus lábios com os meus.
Sentir o fogo que prometem.
Quero abraçar-te.
Sentir os teus braços na minha cintura.
Quero dizer-te o quanto te amo.
Sentir o som arrebatador da tua voz entoando as mesmas palavras.
Quero colocar os meus dedos nos espaços entre os teus.
Sentir o quente da tua mão.

Quero sentir-te.

Preciso de ti.
Não me deixes agora.
Não me deixes nunca.
Peço-te.

Para sempre contigo.
Ou para sempre só.

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