09 outubro 2010

Sentado na beira da minha cama.
Começo a pensar na última coisa que me disseste.
Continuo a passar a memória a limpo.
Parece uma caixa de sapatos, cheia de recordações.
Eu poderia pegar no material, nas fotografias.
E na imagem que desenhaste.

Procuro uma resposta.
Tento perceber o que há de errado comigo.
Porque fugi do melhor da minha vida?
Tento dizer a mim mesmo para:

"Virar uma moeda.
Cara ou coroa?
Vamos conseguir ou vamos falhar?
Vais dar-nos alguma oportunidade?
Vais jogar com o nosso amor?
Fecha os olhos.
Lança o dado.
Nunca saberás até tentares."

As tuas palavras tornam mais difícil esconder este sentimento.
Toda a vida tens sido o meu apoio.
Pergunto-me se é verdade, mas o meu coração continua a dizer-me "talvez".
Sou o meu pior inimigo.
Tenho medo de arriscar tudo em ti.
E sair sem ti.

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