21 novembro 2010

Tal como as estações...o sol...

Novo dia, nova discussão, nova lágrima. Parece que já não sabemos falar.
Não sei se conseguiremos ver outro ano. Porque sempre que abro tu fechas a porta.
Costumavas ser tal, mas quando a confiança desapareceu quando brincaste com o meu coração.
Eu vi o beijo de despedida quando ele te trouxe a casa. É vergonhoso, não agradeces a vida que te dei. É vergonhoso afirmares que ultrapassámos isto.
Vejo uma cara no espelho que simplesmente não gosto.
Mas continuo a dizer a mim mesmo que está tudo bem.
Cresci, agora não faz sentido chorar, não sei o que encontrei dentro de mim, mas sei que já chega.
Agora diz-me, porque choro eu? Nem uma carta tua, nem um telefonema.
Porque choro eu? Agora sou um homem forte, graças a ti.
Porque choro eu? Já não consigo esperar por ti.
Cheguei aqui sem ti, por isso diz-me, porque devo chorar?
Outro dia, outra noite, outra semana. Já não penso em ti.
Mas em algumas alturas desejo conseguir trazer-te de volta, mas continuo a questionar-me. Será realmente amor? Será alguma coisa? Ou não é nada?
Mas porque deixamos desmoronar? Ou estava acabado antes de começar?

Acabaram-se a lágrimas por ti. Já não é vergonhoso.
Tal como as estações mudam, o sol já não brilha mais sobre nós.

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