Don't kill my vibe.

"Pára! Que tas a fazer?"

"Magoaste-me. Só vou retribuir"

"O quê? Magoei-te?"

"Vi-te com ele a noite passada. Como pensas que fiquei?"

"Com ele? Estas a falar do quê?"

"Cala-te sua cabra! Não quero ouvir mais nada!"

"Mas..."

"Eu disse para te calares!"

Arremessei-te contra a parede com um soco. Bateste com a cabeça e começaste a sangrar.

Tentas levantar-te mas impeço-te com um pontapé no estômago. Gritas com dores, mas isso não me vai impedir. Vais sofrer como eu sofri. Vais ver o mal que me causaste. Partiste-me por dentro. Vou to partir também.

Choras como nunca te vi chorar. Ainda no chão tentas dizer o meu nome, mas as dores não o permitem.

Num último ataque que raiva empunho a arma que comprara nesse dia, queria dar-lhe uso.

Apontei-ta à cabeça, tremias na ponta da arma, imploravas perdão. Agora já não te apetecia mentir. Mas era tarde demais.
"Pum" Foi o ultimo som que se ouvi naquele quarto.

Deixo-te ali. Consegui o que queria. Não me interessas mais. O sangue já foi derramado. Saio pela porta que nos abriu o mundo à uns meses. Fecho-a com violência, fechando também esse mundo.

"Corta!"

"Tá feito."

"bom dia de filmagens pessoal"

Não passou de um filme...