"Não sabes o que fizeste pois não? Não tens a noção dos erros que cometeste. Não fazes ideia dos que perdoei. Dos que vi e calei. Não sabes como me foste consumindo aos poucos. Eu digo-te porque te deixei sozinha. O espaço entre os teus dedos já não estavam vazios quando eu estava a trabalhar. Vi-os preenchidos num bar na praia. Saí mais cedo do trabalho e com esperanças de te fazer uma surpresa, mas o surpreendido fui eu. Tive de parar o carro e certificar-me que eras tu. O coração impedia-me de aceitar o que os meus olhos viam. A minha mente bloqueava as imagens neles colocadas. Não era possível. Não eras tu. Pensei. Mal! Os meus olhos estavam certos. Eras tu que estavas acompanhada.
Saí dali. Não me ias magoar mais. Não me viste. Nunca mais."
Saí dali. Não me ias magoar mais. Não me viste. Nunca mais."
Agarrou-se aquele pedaço de papel e as lágrimas correram pelo rosto.
Tinha acabado.
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