29 junho 2011

a carta

Pela primeira vez em alguns meses tenho o conteúdo no correio, olho de relance para a morada mas não a conheço, levo a carta comigo para a puder ler com mais calma sentado no sofá.
Abro-a e imediatamente reconheço a letra, és tu quem me escreve, pouso-a no meu colo antes de a ler, o que quererás agora? Outra zanga com ele, certamente. Respiro fundo e volto a subir a carta de modo a puder lê-la...
Mudaste de ideias. O que te levou a isso? Á muito que desistira de te tentar abrir os olhos, limitava-me a apoiar-te no que precisavas, mas até disso desisti, estava a enganar-me, estavas a magoar-me.
Agora já sentes a minha falta, voltas a deixar-me confuso, respondo-te...não te respondo...escrevo ou não escrevo uma carta?


Continuação de: Memórias de passagem

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