17 fevereiro 2014

Até um dia.

   Afinal não foi assim tão fácil pois não? Pensaste que duas palavras da tua boca me deitariam abaixo? A sério? És patético! Já olhaste bem para a figura que fazes? Sei que não devia mas tive que me rir na tua cara. Em frente aos teus amigos. Ficaram tão surpresos quanto tu. Não esperavam esta reacção desta pessoa inferior, pensas tu. Não perdes tempo e volta ao ataque. Disparas mais uns nomes, balas através de palavras, tenho colete anti-bala. Nada que digas me afecta. Continuo inalterável, o sorriso na cara, relaxado. Dás um passo em frente. Pensas que me intimidas? Não sou igual àqueles que destruíste, não sou superior, mas não sou igual. Não deixo que uma característica me marque, sou como sou, nada tens a ver com isso. Não me afectas minimamente. Vai tentando. Continuarei inalterado. Vivendo a minha vida, continuo o meu caminho, és uma simples pedra no meu caminho. Não! És um buraco! Tal como o interior da tua cabeça és vazio, sem preenchimento, uma falha. Mas a culpa não é tua. Não te dão atenção em casa pois não? É esse o problema. Estás tão sozinho que queres que te temam, que te vejam quando passas e por isso recorres á violência, psicológica, física. Tenta. Serei o teu confronto final. Experimenta. Dá o primeiro passo, faz-me deitar cá para fora toda a raiva que as tuas vítimas acumularam. Pode ser que apartir daí saibas o que é estar do outro lado. Vou fazer-te sofrer. Vou-te partir. Vai doer. Depois não digas que não te avisei. Talvez um dia nos encontraremos de novo.
   Até um dia. Fui o gordo que te quebrou.

2 comentários:

  1. Já tinha lido este texto no teu caderno mas li-o de novo (aqui a letra não é difícil, ahah)!! Mais uma vez digo o mesmo: que existissem mais pessoas assim: CORAJOSAS.

    Que venham mais bons textos *

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  2. Concordo com o que a Cláudia disse! Que existam mais pessoas como tu rapaz!

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