Cheguei a casa e vi o copo de vinho, o papel repousava na sua base. Apressei-me e peguei nele.
Li as palavras escritas a custo, não o deverias querer escrever. Então porque o fizeste? Acabei e aguardei.
O silêncio reinava, onde estás? Fizeste mesmo o que a carta dizia? Corri para o quarto com uma réstia de esperança, desfeita assim que alcancei a ombreira da porta.
Não estavas...o que escreveras cumpriras. sentei-me na beira da cama, do teu lado e pousei a mão na colcha, talvez tentando ver se ainda tinha a temperatura do teu corpo nela...em vão...
Tento perceber para onde terás ido. preciso de te encontrar, precisamos falar no assunto. Quero-te de novo em casa, se to pedir voltas?
Levantei-me e peguei nos sapatinhos, quero cumprir este sonho, contigo.
Ao contrário do que pensas não dormirei descansado, não te terei repousada a meu lado. Amanha levanto-me e procurar-te-ei. Encontrei a carta.
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