Na imensa vastidão verdejante um ser sentado aguarda. Encostado relaxa. Tenta abster-se do barulho que ali bem perto é produzido. Coloca um som que gosta, que lhe agrada, que por ele foi escolhido. A espera é longa em duração, mas curta quando a mente é ocupada com a imagem da tua silhueta a percorrer o caminho de os separa. O sol está forte, directo aos seus olhos, mas estranhamente reconfortante no meio da solidão. Enche o vazio que deixaste quando entraste por aquelas portas. A música pára, o barulho invade de novo os seus ouvidos, deixa de te ver, mas quando a seguinte começa consigo ver-te de novo.
É quando a música toca que te vejo, é quando ela cessa que te perco.
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