Inclino-me ligeiramente. Sinto o ar passear-se pela minha face. Abro os braços. Fecho os olhos. Imagino-me a voar. O sol já se pôs. O tom alaranjado ainda está presente no céu. A suavidade da relva nos meus pés descalços relaxa-me. O bater da água na pedra ressoa la em baixo. Esvazio a minha mente dos problemas. Da tristeza. Mas também da felicidade. Largo tudo. Esvazio-a simplesmente. Abro os olhos. Vejo a altura que me separa do mar. Avalio-a. 20 metros talvez. É então que duas perguntas me enchem a mente. E agora, no momento da verdade sou capaz de saltar? Dou um passo atrás e volto para onde vim?
Volto a fechar os olhos...
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