Ela sentara-se na cadeira, ocupada com o computador. Ele, com as mãos a envolverem-lhe a cintura num apertado abraço, de cabeça relaxada no peito dela, sentia a sua pela macia na face. O cheiro já tão familiar inundou-lhe os sentidos.
Ele, num leve sussurro- Preciso mesmo de ti amor
Ela- Diz?
Ele, aninhando-se mais um pouco no seu peito- Disse que preciso mesmo de ti linda.
O silêncio tomou conta do momento. Como a resposta demorou ele afastou a sua cabeça e encarou-a. Tirou-lhe o cabelo da cara numa caricia.
Ela, com o olhar triste- Não te posso prometer nada.
Ele- Não prometas, olha-me nos olhos e diz-me que vais tentar.
A resposta veio silenciosa através de um suave aceno de cabeça com um sorriso nos lábios, fazendo-se acompanhar com o característico brilho nos olhos.
Dando-se como satisfeito ele sorriu e voltou a aninhar-se o seu peito
Sem comentários:
Enviar um comentário