05 outubro 2011

   A escuridão reina lá fora. A lua cheia ilumina o rio, abaixo. Eu, caminhante eterno observo-a á medida que inicio mais uma jornada. Aprecio-a do ponto alto da cidade. O tom azul da água passa a amarelo brilhante.
   Perco-a por momentos, numa brusca mudança de direcção. Involuntariamente fico abatido. Sinto-me cercado pelo tom negro da noite.
   Volto a vislumbra-la e o sorriso volta a invadir-me os lábios. É incrível o efeito que tens em mim. Não evito comentar, para mim mesmo, a tua beleza. Observo-te calmamente, encostado num qualquer pouso ocasional. Procuro-te em noites nubladas, em vão. Dou por mim a cumprimentar-te quando te vejo. A despedir-me quando vou. Como se me ouvisses e respondesses. Faço-te uma vénia, idolatro-te. Tens um significado especial para mim.

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